Ante a tentativa do governo, dos empregadores e da União Europeia de deteriorar a vida da classe trabalhadora e do povo a favor dos benefícios do capital, milhares de trabalhadores deram uma resposta dinâmica e forte através de sua participação na greve geral, na quinta-feira, 14 de dezembro de 2017. As manifestações da Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) enviaram uma mensagem de contra-ataque e de escalada da luta por um Acordo Coletivo Nacional de Trabalho, por salário mínimo de 751 euros, por acordos coletivos de trabalho com aumentos nos salários, pela proibição dos leilões, contra a restrição do direito de greve mediante a lei que está defendendo o governo de SYRIZA-ANEL.
A mobilização em Atenas terminou com uma marcha à Embaixada dos EUA, que enviou uma mensagem de solidariedade ao povo palestino e condenou a decisão dos EUA de reconhecerem Jerusalém como capital de Israel.
Os grevistas que participaram massivamente das manifestações organizadas pelo PAME em todo país, expressaram sua determinação de não aceitar um futuro com miséria, desemprego, insegurança permanente. Junto deles protestaram os trabalhadores autônomos e os camponeses, que participaram com seus tratores.
Reafirmaram sua determinação de não suportar a abolição da jornada de trabalho de 8 horas, do trabalho estável e permanente, o trabalho negro e sem seguridade social. Expressaram fortemente sua negativa de aposentar-se aos 70 anos e receber um subsídio. Opuseram-se aos cortes do orçamento social e ao saqueio dos fundos de pensões.
Condenaram a tentativa do governo de SYRIZA-ANEL de restringir o direito de greve, um direito fundamental que os trabalhadores conquistaram com duras e sangrentas lutas. Condenaram o ambiente festivo que o governo está tentando criar com o conto do "desenvolvimento justo", que na realidade significa uma maior deterioração das condições de vida das famílias operárias e populares, uma nova restrição de direitos e abolição de conquistas. Além disso, denunciaram a repressão e o autoritarismo do governo, que busca promover as duras medidas que derivam da terceira avaliação e dos memorandos anteriores.
